163) Livro THESAURUS HOMEOPÁTICO

Autor: Henrique Stiefelmann

Médico Formado na FCM da Santa Casa de São Paulo
Médico Homeopata Especialista pelo CFM
Ex-Diretor Científico da Associação Paulista de Homeopatia
Ex-Diretor do Departamento de Matéria Médica da APH

www.homeotext.com
www.homeosaude.com


AGRADECIMENTOS:

À Tania, minha querida esposa, que pacientemente me acompanha na trajetória dessa vida em comum.

Assim também a meus filhos, Rabino lIan, Rabino Eliau e Rabino Abraham, noras Deby Morikie e Chaia, minha neta Chaia e neto Menachem Mendel.

À minha mãe Colda, que tanto me apóia e que é um exemplo de luta e amor, e ao meu pai David, de abençoada memória, grande fonte inspiradora para a medicina que pratico.

Aos meus sogros, Abram de abençoada memória e Pola, por terem criado a Tania e por tanto carinho.

Aos meus professores W. E. Maffei, Mario Sposati, Antonio Carlos Moura Ribeiro, Luiz Monteiro de Barros, Estevam José de Almeida Prado, Artur Almeida Rezende Filho, Helena Minim, Abraão Brickman, Alfredo Castro, F. X. Eyzaiaga, Alfonso Masi Elizalde, Eugenio Candegabe e Juan S. Schaffer.

Ao grande amigo Paulo Rosenbaum, que fez a revisão técnica e o prefácio.

Também ao amigo José Luiz Roizenbruch, pela leitura e comentários.

Agradeço a todos que, direta ou indiretamente, colaboraram para que este trabalho pudesse ser viabilizado:

Afra H. Peixeiro
Aldo Farias Dias
Cássia Vilela
Cecília Helena Busko
Cecílio Antônio Roque
Célia Regi na Barollo
Corrado C. Bruno
Claudio Araujo
Dario Fejgelman
Elizabeth Pinto Valente de Souza
Erasto Luís de Souza
Federico Fisch
Flávia Risaliti
Gabrio Bevilacqua
Gustavo Bearzi
Heloísa Helena G. Losasso
Hylton Luz
Maisa Misiara
Maria Clara Bandoel
Mateus Marin
Milton Ungierowicz
Mirtes André
Nadine Nahoum
Nicola Tommasino
Pedro Luiz Ozi
Roger Bergel
Rubens Franci de Vasconcelos
Salvador J. Gamarra
Sandra Chaim Salles
Silvia I. Priven
Sônia Aparecida Borba de Brito
Stela M. Garbi
Tomás P. Paschero
Vitor Menescal
À minha secretária Sueli Manes dos Santos de Castro por todos os trabalhos prestados.

E a todos os que esqueci de mencionar com quem tivemos a oportunidade de aprender alguma coisa.

PREFÁCIO

Paulo Rosenbaum
Da dignidade de outras semiologias

Meu filho, faça dos seus livros sua companhia. Deixe que as estantes sejam seus tesouros da terra e do jardim. Se você está preocupado vá de jardim em jardim. Seu desejo vai se renovar e a alma será preenchida com delícias.

Rabbi Judah Ibn Tibbon


Há muito tempo o campo terapêutico tem vivido dilemas que, aparentemente, estão para bem além do que sugere a maior parte das discussões contemporâneas. Um deles refere-se ao problema da medicina propriamente dito. Vale dizer, na práxis, qual é o escopo, a finalidade e os meios mais adequados para intervir sobre sujeitos enfermos a partir de uma ciência operativa como é a medicina?

Como contemporizar uma prática que é obrigada a reconhecer que deve haver uma fisiologia dos indivíduos - para emprestar a expressão de Charles Richet - mas que, tanto nos testes experimentais como nas provas clínicas, é tacitamente obrigada a abandonar o conceito de singularidade, portanto de sujeito, para abraçar a "espécie" epidemiológica de grupos ou coleções de indivíduos.

A importância desta discussão tem sido, obviamente, subestimada. Se, por um lado, os radicais da tese da generalização dos fármacos por espécie e oor patologia sentem-se muito seguros atrás da confortável barreira dos números que produz, de outro, os radicais da singularização sentaram-se inertes atrás de ídolos, tais como certezas intimas e verdades pessoais que até aqui não permitiram compartilhamento com as hipóteses com as quais lidavam.

Ainda que sejam novíssimas indagações, afinal o combustível que faz circular a ciência, o problema central é que nem um lado nem outro estão dispostos a uma interlocução que vá até as últimas consequências. A incapacidade de produzir uma resposta ou um sistemático e arrojado plano de pesquisa é, infelizmente, ainda uma característica marcante das medicinas integrativas.

Algumas palavras sobre o integrativo. Este campo ainda fronteiriço, muito mais um pensamento que aspira do que propriamente uma área já existente, teria muito a dizer a todo campo da saúde. Mas precisamente por não ser um campo "expertocrata", por não ser uma área propriamente dita, já que ainda não se solidificou como uma disciplina, seu estabelecimento e sustentabilidade ficam aborrecidamente adiados, senão comprometidos, até que a sociedade desperte e perceba que a saúde precisa de uma auditoria externa a si mesma.
Somente um campo crítico - como se supõe será este das medicinas integrativas - que consiga a permanência dentro das instituições de ensino e pesquisa, e garanta o prosseguimento das investigações em saúde é que conseguirá trazer o valor real e o alcance de sua saudável alteridade.

Dentre os campos integrativos o que possui o raciocínio mais original é, sem dúvida, o das medicinas vitalistas. Não que ele tenha sido devidamente compreendido, mesmo no campo aonde deveria ser quase normativo. De qualquer modo, o caráter hermenêutico dessas práticas está no valor que atribuem à linguagem e narrativa, isto é, no caráter dissertativo da semiologia que passa a embasar o conhecimento clínico. Pois, ao usar a narrativa e a linguagem como recursos propedêuticos com a mesma dignidade de outros parâmetros (tais como exame físico, laboratoriais e o diagnóstico da patologia), elas acabaram conferindo à práxis um valor nunca antes aferido ao quididativo humano da fala.

A homeopatia, diferentemente da psicanálise e de outras abordagens clínicas, vai além e aposta que é neste conjunto de significantes e significados que a morada do ser pode ser conhecida como objeto científico. Isso significa que a homeopatia hahnemanniana - um daqueles termos bastardizados, que entrou quase em desuso pelo uso excessivo - descobriu uma ferramenta altamente eficiente de detectar e fazer valer o uso das peculiaridades de cada pessoa doente.

Assim, a homeopatia é bem mais complicada do que aparenta ser. Surpreende o neófito, assim como engana o veterano.

Além de não ser simples transposição de um fármaco a uma doença requer habilidades e competências muito delicadas. Requer paciência e criteriosas decisões médicas. Exige esforço permanente e disponibilidade. Não é uma tarefa fácil. Isto é, se o amadurecimento da práxis é lento na mente do aprendiz não é por que houve, necessariamente, um déficit pedagógico inerente à formação na especialidade, mas porque a aquisição do método atravessa a experiência e se impacta no aprendizado disparado por cada novo encontro terapêutico. E só quando isso ocorre os resultados clínicos são aqueles desejados, mesmo quando não são os idealizados. Por isso dissemos com exagero, mas para o bem do esclarecimento semiológico, que não existem retornos, somente primeiras consultas. E uma vida clínica, como todo médico bem o sabe, demora uma existência. Mas o fato concreto é que infelizmente nem a homeopatia ainda encontrou seu nicho de desenvolvimento sustentável nem a educação de médicos achou uma forma de ensinar a pensar dialogicamente.

É claro que ninguém lúcido está disposto a negar as fragilidades dos sistemas infinitesimais e dinamizados do ponto de vista de sua validação científica nem do caráter desafiante de suas propostas. E que pertencer a uma zona cinzenta da ciência nos faz crescer em sombras nem sempre verdejantes. Estamos na temerária repetição de um ciclo histórico onde formas extravagantes de homeopatia pululam em todos os lugares do mundo. Onde tentativas apressadas de caracterizá-Ia como uma técnica completamente esclarecida cientificamente resultam em mais descrédito que benefícios. Onde uma sistemática campanha patrocinada de desqualificação se associa à abulia da renúncia precoce dos praticantes. Decerto um fermento perigoso. Mas este é outro assunto, para outro momento.

Pode-se dizer, sem muito medo de engano, que o livro aqui apresentado, a seu modo, representa uma tentativa de desfecho em um ciclo de investigações científicas da homeopatia. Somente a retificação permanente e progressiva do saber aplicado pode conferir o estatuto de médico experiente e exigente em sua práxis. Seu autor, o médico Henrique Stiefelmann, é uma espécie de símbolo do amadurecimento acima aludido. Pois foi sob sua inquietação e meticulosidade que a relação entre palavras e clínica se tornou objetiva.

Ao propor o desenvolvimento de uma metodologia, não definitiva nem dogmática, mas apenas empiricamente constituída e verificada, Stiefelmann inscreve-se no debate científico como relevante autor, já que aqui se preocupou em dar à homeopatia um estatuto de uma área aberta para pesquisas, portanto a respeitabilidade que ela deveria merecer. Isso significa uma técnica. Técnica na qual a linguagem do falante possa desempenhar um papel central, já que participam de pelo menos dois importantes eixos que sustentam esta medicina do sujeito: as patogenesias e a anamnese.

Ao tecer um elo entre a linguagem induzida pelos fármacos nos experimentadores susceptíveis - que se poderia pensar, é natural - com a expertise de um artesão qualificado e do médico zeloso que é, Stiefelmann aponta para uma referência cruzada essencial e nada óbvia. A catalogação sintomatológica que o fundador da homeopatia montou é devedora muito mais da linguagem natural com que corpo e mente expressam seus desconfortos e impressões do que da categoria nosológica de moléstias enquadradas em seus respectivos CIDs. As provas documentais desse vitalismo da palavra estão nas esquecidas páginas dos museus dentro do livro Fragmenta de Viribus Medicamentorum sive in humanis corporis observatis e nos documentos ainda não publicados de Samuel Hahnemann.

Isso ajuda a entender - histórica e cientificamente - a resistência que a homeopatia teve em ser simplesmente assimilada como um mero braço da medicina comum, ainda que em épocas amenas tenha sido tolerada com seus apetrechos farmacológicos bizarros. Ao enxergar e reconhecer o sujeito enfermo como portador de uma patologia (a categoria tipológica e nosológica que a medicina construiu no século XVIII inspirada na classificação de Linneu), mas apurar que somente esse saber é insuficiente para acessar a areia movediça, que é a matéria médica, a contribuição já seria relevante. Nesses tempos de percepções distorcidas, onde de um lado temos o florescimento de formas bizarras, de outro, o alinhamento acrítico às pesquisas clínicas da medicina standart, o autor aponta para o passo ao meio. E o passo seguinte é construir com exemplos de prática clínica vivenciada - quesito raro em nossos dias - como se pode fazer uma pavimentação mais consistente entre a linguagem natural dos sintomas e as dissertações artificialmente induzidas das patogenesias. Aparta assim o universo de analogias e a ciência da lingüística como uma hipótese, séria, a ser testada. Coloca-nos frente a frente com sua perspectiva de como usar palavras e temas para prescrever e acompanhar os pacientes em tratamento.

Este é, portanto, um livro que tanto homeopatas experientes como novatos devem ler. Ele é mais uma prova do vigor e da tenacidade com que a homeopatia insiste em permanecer.

SUMÁRIO

Agradecimentos V
Prefácio VII
CAPíTULO 1: Introdução 001
CAPíTULO 2: Justificativa 005
CAPíTULO 3: Record 023
CAPíTULO 4: Semiologia 039
CAPíTULO 5: Repertório-Fragmentos de Velhos Documentos 051
CAPíTULO 6: Thesaurus 067
CAPíTULO 7: Metodologia: Estudo de Matéria Médica 085
CAPíTULO 8: Psorinum 115
CAPíTULO 9: Arte Homeopática 123
CAPíTULO 10: Incursão na "Sopa de Letras" 135
CAPíTULO 11: Thesaurus Homeopático Allen-Mind 157
CAPíTULO 12: Quadro Sinóptico de Categorias 335
Índice 399
Tabela de Medicamentos – Categorias 409


INTRODUÇÃO

Uma das maiores preocupações que sempre tivemos desde o início da nossa prática homeopática foi com o grau de fiabilidade dos elementos colhidos durante uma entrevista e sua objetivação. Esse foi o tema de nosso primeiro trabalho homeopático em 1978, com o querido amigo Roger Bergel, intitulado Objetivação da anamnese homeopática (Bergel, 1978, 59).

Desde o início, procurávamos seguir as orientações de Hahnemann quanto à feitura do registro do caso (o record).

Porém, mesmo após esse detalhamento caíamos nas rubricas repertoriais mais usuais. Esse vício de informação nos conduzia, salvo raríssimas exceções, aos assim chamados policrestos.

Ao procurar fazer o registro mais fidedigno possível, aos poucos fomos colhendo os primeiros frutos, quando ao reler textos de pacientes - após o estudo do medicamento prescrito para aqueles pacientes - constatávamos a presença de palavras tais quais as da experimentação.

Em um caso que estava evoluindo bem com Natrum muriaticum por seleção baseada na totalidade sintomatológica, verifiquei que apresentava as palavras "dependência" e "independência" algumas vezes registrada na sua história. E ao buscar no índex da Enciclopédia de Timothy Allen havia apenas dois medicamentos em cujos provings os experimentadores verbalizaram a expressão "falta de independência" - no original "leck of independence" -, um dos quais era exatamente Natrum muriaticum.

Ao ler o artigo de Hahnemann, "A medicina da experiência" (1805), vi que não estava sozinho nesse detalhamento. Nele, Hahnemann fala a respeito da necessidade da precisão terminológica na anamnese, dize do, entre outras coisas, que:

"Para fazer o retrato da doença é requerido do médico proceder de uma maneira muito simples: tudo de que necessita é cuidado a observar e fidelidade ao copiar. O paciente relata a história dos seus transtornos, os que estão à sua volta descrevem o que têm observado nele, o médico vê, ouve, sente etc. Tudo o que há de caráter alterado inusual o médico anota cada aspecto particular em sua ordem ... Solicita ao paciente e aos acompanhantes que relatem tudo, sem interrompe-los, e toma nota de tudo, atenciosamente. O doente indica suas sensações, os assistentes elegem termos com precisão; o médico compara. Se as informações coincidem, essa deve ser uma linguagem confiável; não coincidindo, submete-se aos dois (médico e assistente) para que decidam, e o médico abstém-se de tudo que o leve a utilizar esta ou aquela expressão" .

No mesmo ano (1805), ele lança sua primeira matéria rnédca "Fragmenta de viribus Medicamentorum". Pelo menos 3/4 da obra constitui-se em um índice de palavras.

Provavelmente, a metodologia de trabalho empregada por Hahnemann nessa fase inicial era feita com palavras obtidas dos seus protocolos experimentais, e não com sintomas propriamente ditos.

Hering, em seu "Analytical repertory of symptoms of mind" (Hering 1992, 22), aventa uma explicação para o fato de Hahnemann ter interompido tal metodologia: teria sido por dificuldades práticas, e coloca o absurdo desse tipo de técnica. Referindo-se a essa ordem alfabética como não-científica, Hering propõe o abandono da mesma, por dificultar novas pesquisas, impedir e esconder todo verdadeiro estudo, progresso real; propõe, enfim, uma uniformização de resumos e abreviações. Infelizmente, a história mostrou que tal caminho preponderou.

Nossos textos originais foram mutilados, transformados em agrupados nosológicos, patologias, ou simplesmente reduzidos a sintomas repertoriais.

Para exemplificar: no lugar de "irmandade" - no original common brotherhood -, expressão usada pelos experimentadores de Phosphorus, ou "compassivo" - no original compassionate -, pelos de Causticum, hoje temos a rubrica sympathetic. Ao trabalharmos com as palavras obtemos frutos diretamente da árvore original que os gerou.

Apesar de Hahnemann ter recomendado a Hering - que então já se encontrava nos Estados Unidos - que exortasse os homeopatas americanos a anotarem na língua materna (alemão), infelizmente esse rigor requisitado não só não foi seguido, como acabamos caindo em generalizações ou reduções semânticas na maioria dos repertórios existentes. Podemos concordar com Hering em razão das dificuldades da época e pela sua convicção de que o que importava era a redução tipológica e não o contexto de cada estrutura frasal. Entretanto, estamos em outra época. Há inúmeros recursos informáticos que permitem uma rápida e fácil operacionalização. Pode-se localizar uma determinada palavra percorrendo agilmente a documentação homeopática.

A partir de 1986, comecei a sistematizar uma técnica, selecionando as palavras mais chamativas, qualificando-as, anotando sua frequência, correlacionando-as em conjuntos por analogia, sinonímia, antonímia etc. Fazendo, enfim, combinações progressivas até chegar às intersecções dos conjuntos que permitem análise e tabulação.

Nesse ano nos familiarizamos com os dicionários analógicos, que são compostos de categorias de idéias afins. Ao compararmos os textos dos pacientes com essas categorias, pela primeira vez pudemos enxergar o que Kent pedia: a imagem do paciente. Por intermédio disso, passamos a estudar matéria médica segundo um método afim a tal abordagem lingüística, o que nos permite chegar rapidamente aos possíveis núcleos de medicamentos até então desconhecidos, como Bovista, Curare etc.

E a possibilidade de prescrever medicamentos pouco utilizados para situações crônicas a partir dessa técnica e ao contrário do que muitos podem imaginar, essa abordagem pode produzir resultados práticos, até mesmo em urgências médicas. Como em um caso muito marcante em nossa prática: um paciente internado apresentou dilatação aneurismática de ventrículo como seqüela de um infarto anterior extenso. Prescrevemos Ferrum metallicum, com melhora quase imediata do quadro clínico grave, graças a essa estratégia, acima citada.

Como pensamos que nada é exatamente ao acaso, quis a Providência Divina que, também em 1805, Roget publicasse o "Thesaurus" (Roget, P. M., 1985), complementando o tripé que faltava para nossa prática médica:

• Matéria médica com índice de palavras, de Hanhemann (1805), "Fragmenta" (Hering, 1992, 18);

• Como coletar as palavras exatas do paciente, conforme Hahnemann aponta na "Medicina da experiência" (1805);

• E, finalmente, uma obra que ajuda a correlacionar ambas: o dicionário analógico "Thesaurus" (Roget P. M., 1985).

Frequentemente, tal trabalho torna-se absolutamente inviável exclusivamente no consultório, uma vez que muitos pacientes, atendendo à minha solicitação, passaram a enviar materiais pessoais (poesias, livros, teses etc.). Cheguei a utilizar-me, então, de um serviço auxiliar de um linguista que sistematizava o trabalho segundo a técnica preconizada, com resultados apreciáveis, apesar de os referenciais desse profissional serem diferentes dos nossos homeopáticos, resultando em análise ainda insatisfatória. Tal abordagem foi, inclusive, tema de dissertação de mestrado de linguística no Departamento de Semiótica da PUC-SP (Ueno apud Rosenbaum, 1998, 214).

A partir desse instrumento, pude obter uma visão da totalidade que, em geral, é desprezada no nosso trabalho cotidiano como homeopatas.

Uma vez que essa técnica está em processo de desenvolvimento, não dispensamos o uso clássico da coleta de sintomas, hierarquização e repertorização, com suas variantes.


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Revisão científica:
Prof. Dr. Paulo Rosenbaum
Dr. José Luiz Roizenbruch

Revisão técnica:
Miriam Pomeroy

Prefácio:
Prof. Dr. Paulo Rosenbaum

Diagramação:
Valdelice A. Santana

Capa (Dura. Tamanho: 24,5cm x 17,5 cm):
Gilberto R. Salomão
424 páginas


© Livraria Santos Editora, 2009

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inserido em 09/12/2009.


Veja mais em: http://www.grupogen.com.br/ch/bus/0/0/nome/crescente/20/1/thesaurus-homeopatico.aspx

 
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