146) Livro: Hipócrates e a Música Autor: Izao Carneiro Soares

Apresentação

"QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA"

Tal expressão de caráter popular mostra o vinculo que existe entre a música e a medicina:
Hipócrates (cerca de 450 anos antes de Cristo) já assinalou a influência da música sobre o organismo, tanto benéfica quanto maléfica.
Até hoje, pouca ênfase se dá ao assunto. Estabelecer uma ampla discussão sobre o tema é a proposta do presente livro, o qual dá continuidade à publicação anterior denominada "Humanização da Medicina".

Apresentando nossa própria experiência pessoal de maneira objetiva, aproveitamos para levantar uma série de questões sobre música e sobre medicina e a necessidade da integração para melhoria da saúde.


Cabe, notoriamente aos pesquisadores atuais, investigar o assunto sem preconceitos e transformar a expressão acima da sabedoria popular em conhecimento científico .
Preservar o conhecimento cientifico em benefício do Homem, sem atrelar à exploração capitalista é outra preocupação que sempre devemos ter em mente”.



Humanização da Medicina – páginas 68 a 70
Izao Carneiro Soares, Almeri Leite Bachiega e Maria Bernadete S. Cury
IV Congresso Paulista de História da Medicina
5/7/2008


Izao: Estou aqui, só ... aparentemente desamparado, pois as duas participantes tiveram que sofrer o mesmo tipo de cirurgia. Contarei, então, os acontecimentos através da mitologia lusitana:

Hoje, vocês escutaram pela manhã que a alimentação verde é boa para o sangue e que, portanto, a combinação verde-vermelho é sábia. Aí começa a sabedoria Lusitana expressa nas cores da sua bandeira. Todos sabem que sou Legítimo descendente do Deus Luso.

Quando nasci, ele determinou: Nascerá em São Paulo e quando for prestar o vestibular, abriremos uma Faculdade de Medicina no mais tradicional. Hospital lusitano: A Santa Casa. Será tentado a ir para outra faculdade por deuses contrários aos lusos, mas empurraremos você para dentro da Santa Casa.

Assim, a rainha Leonor que fundou a primeira Misericórdia em Lisboa irá protegê-lo para realizar a tarefa de Humanização da Medicina. O nome do Centro Acadêmico será Manoel de Abreu em Homenagem a um grande médico paulista descendente do Deus Luso.

Após a formatura, terá diversas fases em sua vida:

1- Inicialmente será a fase francesa. Trará da França um grande humanista chamado Demarque que irá ajudá-lo a organizar seu trabalho com projeção internacional fundando um Instituto.

2- Com tudo que organizou no período francês, irá a Cuba onde há medicina com proposta mais humanista e implantará sua especialidade na Ilha, sobretudo na consulta junto aos médicos de família.

3- A tarefa seguinte será percorrer a Alemanha e documentar a vida e obra de outro humanista chamado Hahnemann. Dará aulas e aprenderá muito com outro humanista chamado Ruy Ferreira Santos.

4- Finalmente, a última fase que é a Lusitana. Será sua fase artística.
Verá aproximar-se de você uma legitima descendente do Deus Luso que o encantará com sua varinha mágica e irá transformá-lo num artista.
Perderá a inibição e cantará diante dela. Irá fazer versos e teatro. Irá florescer então, a mensagem da Humanização da Medicina.
Assim aconteceu.

A apresentação foi feita em diversas cidades próximas e ultrapassou as fronteiras do Brasil, chegando a Cuba. Tal fato despertou a ira do Deus Baco, inimigo dos lusos.
Era o Deus do vinho na época de Vasco da Gama, mas hoje é o responsável pela mercantilização da medicina e não gostou do trabalho de humanização ter crescido e chegado a Cuba.

Sabedor que o próximo congresso seria em São Paulo, mobilizou seu arsenal para que não ocorresse o IV CONGRESSO PAULISTA DE HISTÓRIA DA MEDICINA. Mas não contavam com a nossa astúcia ... Júpiter mandou o recado: não se preocupe que todos os buracos serão preenchidos e o congresso sairá vitorioso e fortalecido para o futuro.

Hoje temos a tecnologia que não havia na época de Vasco da Gama. Assim, Bernadete e Almeri estarão participando com você através da multimídia.

A palestra de abertura foi substituída com galhardia pelo Michalany. A afonia do Lybio foi tratada e resolveu. A integração entre médicos e historiadores e o trabalho dos museus ficaram mais fortes com as outras baixas dos vários outros que deveriam ser também palestrantes.

E, ainda, por cima, pela primeira vez vem ao Brasil o famoso pintor lusitano Adelino Angelo expor suas obras na APM no Local do Congresso e exatamente nas datas do mesmo e com tema de humanismo!

Segundo o Deus Luso, renovamos a vibração com o sucesso do congresso que não teve quantidade, mas qualidade e agora o inverno trará a recuperação dos esforços e a primavera irá florescer com a volta das pessoas afastadas e fortalecimento de outras para a humanização da medicina tão evocada neste evento.

Agora, em agradecimento aos deuses e numa homenagem ao pintor Adelino, cantarei um fado (naturalmente com a inspiração do Nelsão, o da bela voz porque foi criado com iscas de bacalhau, portanto, um Iegítimo representante do Deus Luso.
O nome do fado: FOI DEUS

Izao Carneiro Soares

5 de julho de 2008 ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

No presente livro fiz uma síntese do meu momento histórico, tanto na medicina como na música, aproveitando para levantar uma série de questões para serem refletidas.

Agradeço a orientação recebida para aperfeiçoar meu canto pelos músicos Vicente Caetano, Laís Garcia Leal, Evandro Navarro e Pereira da Viola. Cabe, por conseguinte, a mim, aproveitar os ensinamentos e corrigir os meus defeitos para enriquecer o trabalho de
Humanização da Medicina.



SUMÁRIO

1. PREFÁCIO............................................................................01

2. APRESENTAÇÃO..................................................................03

3. A RELAÇÃO ENTRE MÚSICA E MEDICINA...............................04

4. AMÚSICA NO MEU CONTESTO INFANTIL................................26

5. A MUSICA NA ADOLESCÊNCIA: ESCULTURA..........................31

6. A SELETIVIDADE NA MÚSICA E NA MEDICINA.......................32

7. IDIOMAS E COMUNICAÇÃO.................................................34

8. AS 25 MÚSICAS SELECIONADAS..........................................36

8.CARTA ABERTA A SÃO PEDRO: HOMENAGEM A NELSON
GONÇALVES...........................................................................62

9. CONCLUSÕES.....................................................................65



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